segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ONDE PARAM OS 78.000 MILHÕES?


Em 2011, os partidos da oposição parlamentar, PSD/CDS/PCP/BE, votam contra o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC IV), este documento já tinha tido o apoio dos responsáveis da Comunidade Europeia faltando apenas o voto do Parlamento Português, este era o programa que o governo PS precisava para governar e que a oposição negou.
Sem programa, o governo é forçado a demitir-se e por pressão obrigado a pedir ajuda externa.
A negociação com os credores é feita com grande satisfação pelo partido que tinha criado esta situação
O representante desse partido (PSD) e ex-ministro de Cavaco Silva, Catroga, sai da reunião onde foi assinado o empréstimo mostrando a foto no seu telemóvel e garantindo que as condições eram parecidas com o programa do PSD.
Chegam as eleições, e um governo PSD/CDS com maioria parlamentar, os 78.000 milhões que foram pedidos começam a entrar e o ataque à Constituição também.


 Hoje os milhares de milhões desapareceram, o desemprego e a miséria tiveram um aumento brutal e eles viram-se para a constituição como se o problema estivesse ali. Esta família, protegida pela justiça que temos, continua destruindo o pais, ontem como hoje.

Ontem chamava-se SLN-BPN, hoje Galilei, apenas mudaram de nome, a riqueza continua lá e os homens também.

Oliveira e Costa ao volante do seu mercedes à cerca de um mês numa rua de Lisboa.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A CAMINHO DO DESCREDITO


                                               Isto foi em municípios, mas em votos?

PS em 2013---1.809.708  perde mais de 200 mil votos
       em 2009-- 2.084.382

PSD em 2013--837.350     perde mais de 400 mil votos  
         em 2009- 1.270.137

PCP em 2013--552.506      ganha mais de 15 mil votos
         em 2009- 537.247

CDS em 2013--151.828      perde cerca de 19 mil votos
          em 2009- 171.049

BE em 2013----120.914       perde cerca de 40 mil votos
       em 2009----167.101

Dos partidos com assento parlamentar, todos perderam votos, salvo o PCP que apesar da conjuntura politica lhes ser favorável e de terem feito uma campanha pedindo que o PS fosse penalizado, os votos que levaram a mais, nem chegou a metade dos que o Bloco perdeu.

A abstenção rondou os 50%.
Nenhum partido conseguiu convencer quase metade dos eleitores que preferiram ficar em casa.
Os partidos de esquerda teimam em `roubar´ votos uns aos outros em vez de procurar resolver as divergências e concorrerem coligados, como forma de criar credibilidade perante os eleitores, que a pouco e pouco vão deixando de acreditar em quem promete, mas não cumpre.